para onde a gente volta
quando tudo está destruído
em que canto eu me abrigo
se o inferno está em mim
se são as paredes do meu coração
que estão em ruína
de onde eu continuo minha poesia
se você arranca do nosso livro
todas as páginas que foram escritas
como sigo em frente
se para onde quer que eu vá
levo esse vazio cheio de mim