é tudo tão volátil
o tempo tão escasso
feito vento que passa
e nunca mais retorna
uma saudade que amarga
e que amarra a garganta
sem pistas ou respostas
um gelo nos olhos
e faíscas nos lábios
um silêncio nos verbos
e gritos nos versos
os sentimentos num carrossel
rasurados num papel
uma vontade de ficar
uma necessidade de partir
angústia de viver
medo de morrer
sem os sonhos libertar
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