você é um bom vinho que não me embriaga
que me adoça e me amarga sem medidas
que me sacia e outrora me faz faminta
como o vento instável, redemoinha-me
bagunça meu cabelo tanto quanto a lucidez
tira o chão sob meus pés, depois me alcança
e ao céu me devolve sempre sorrindo
acalmando minhas marés e os meus desatinos
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